Existiria como “equilibrar” as Vias Esquerda e Direita?

Fonte: Arquivo pessoal

Se você é um adepto da Esquerda, seja pela vertente que for, você já deve ter visto pessoas levantando as sobrancelhas para você ao ouvirem sobre o seu caminho espiritual. Assim como também já deve ter escutado várias frases sobre equilíbrio. Como se, de alguma forma, a Esquerda fosse sempre algo muito extremo. Muito radical. E discursos sobre moderação, sobre trilhar um “caminho do meio”, e não achar que necessitamos de extremismos facilmente surgem.

São reações que se derivam tanto da falta de conhecimento como também da estranheza que naturalmente a Esquerda sempre provoca. E, como eu também já escutei muito que “não precisamos exagerar” sendo efetivamente de Esquerda, acho importante trazer isso para cá, para o Guia. Afinal, por qual motivo não daria para equilibrar ambas as Vias? Por qual motivo você só poderia trilhar uma delas por vez? Não teria um caminho do meio, uma alternativa mais equilibrada? Bom, vamos começar pelo básico de que:

Nenhuma pretensão de “mesclar” ambas as Vias gera equilíbrio.

A Via Dexterae e a Via Sinistrae já são caminhos equilibrados e completos em si mesmos. E sendo, por natureza, antagônicos em essência. Como já falamos aqui, em nosso texto sobre as definições iniciais. Você pode estar em equilíbrio em um ou estar em equilíbrio em outro.

E, para entender isso, eu gostaria que você pensasse nas Vias em termos de movimento. Imagine que você está no hall de um prédio e existem dois elevadores na sua frente. Um subindo e um descendo. Você conseguiria misturar ambas as direções para que o seu corpo chegasse com maior harmonia em algum lugar? Provavelmente não. Ou você opta por subir ou você opta por descer. O meio termo entre ambos é você não estar indo para nenhuma dessas direções e continuar parado onde você está.

O discurso de se criar de alguma forma um equilíbrio entre as Vias geralmente vem de meios onde não existe um embasamento real sobre a Esquerda. E essa falta de fundamento pode levar os erros do discurso propagado serem desde erros superficiais e mais bobos até a uma ignorância aberta mesmo, e isso sempre descamba para as Vias serem compreendidas como extremos do comportamento humano. Aí o equilíbrio seria você trilhar um caminho onde você ainda será uma pessoa boa (a parte da Direita, a Luz) mas também não sendo trouxa (a parte da Esquerda, a Sombra). Como se na Direita você só fizesse o bem e a caridade e na Esquerda fosse só vela preta, caixão e maldade.

Não é assim. Em ambas as Vias você se desenvolve enquanto pessoa de uma forma completa e harmônica. Você não precisa acrescentar bondade (a Direita) ao caminho da Esquerda porque a Esquerda não equivale a egoísmo e ego inflado. Assim como você não precisa acrescentar malícia (a Esquerda) ao caminho da Direita porque ele não presume em momento algum que você não se defenda e que você seja só bondade até as últimas consequências. Ambos os casos seriam você estar em desequilíbrio na sua própria Via, e não uma necessidade de um pouco da outra.

As Vias não são comportamentos. As Vias são movimento.

Quando você inicia um caminho espiritual você está iniciando uma movimentação do local onde você está no momento para alguma direção. Para alguma finalidade. E nisso, é fundamental que você tenha em mente que:

A finalidade da Mão Esquerda é a individualização e a finalidade da Mão Direita é a universalização.

“Ah, mas o que ambas essas coisas efetivamente seriam, afinal?” Vamos destrinchar!

Universalização

Começando pela Direita, cujo foco está na coletividade e na integração. temos o processo da universalização. E ele é, em si, o retornar ao princípio criador divino, Deus. O alcance da unidade indivisível entre o homem e Deus aqui é tido como o retorno, para a humanidade, do estado anterior a sua queda. Uma condição que é tida como perfeita e eterna.

Todos os caminhos que tenham como objetivo o retorno a um princípio divino do qual nos afastamos e que representa a perfeição de tudo que somos e podemos atingir é, em essência, um caminho pertencente a Direita. Pois, pela Direita, todo sofrimento humano é causado por essa cisão entre Deus, a fonte da Criação, e o homem. O reparando é que retornamos ao que somos em essência, limpos e redimidos de toda mácula causada pela separação.

Dentro do cristianismo, por exemplo, cultivamos esse retorno durante todas as nossas vidas no aperfeiçoamento das virtudes, em oposição aos vícios (pecado). O racional é elevado acima das nossas capacidades emocionais e o ascetismo e a procura pela pureza, negando o material, as paixões e o terreno em prol do lógico e moralmente elevado são tidos como meios para um fim, para que retornemos a união ao princípio divino, externo a nós, e que unifica em si próprio tudo que existe, Deus.

Afinal, as virtudes tidas como uma expressão da centelha divina dentro de nós, do divino que não perdemos, uma expressão do que deveríamos ser, podendo nos guiar até o nosso destino final que é retornar ao estado de perfeição e de graça. De união. Só nesse estado a humanidade progrediria na luz do que verdadeiramente é. Só nesse estado seríamos o que realmente somos e fomos feitos para ser, a imagem e semelhança de Deus. E sim, o processo muitas vezes pode ser tido como rígido, colocando sempre as aspirações do intelecto acima dos instintos e da nossa parte material e carnal, pois a Direita lida com a Ordem. Com a disciplina. E, com isso, traz o processo das leis, da lucidez, das figuras de poder (como o divino), da hierarquia bem definida e de tudo que faz a manutenção da vida em coletivo.

Por mais que existam, e sempre existiram, inúmeras divergências (e até mesmo guerras) entre os próprios cristãos sobre mandamentos, sobre regras e sobre costumes o objetivo final não se perde. Assim como em outros caminhos pertencentes a Direita, o objetivo é retornar ao divino. E esse divino, essencialmente, além de ser compreendido como fonte criadora, também é a imagem de uma perfeição a ser alcançada e nutrida dentro cada um de nós. Pois espelha a nossa natureza nunca perdida, nunca caída, nunca obscurecida.

E, apesar do cristianismo ser um exemplo fácil de caminho pertencente a Direita, existem muitos outros para fora de seus limites. Inclusive, a maior parte do desenvolvimento do Ocultismo, historicamente, sempre foi a Direita. Afinal, Direita e Esquerda são termos pertencentes ao Ocultismo ocidental. E eu me atrevo a dizer que você encontrará figuras muito mais rígidas e intransigentes em seus caminhos espirituais em meio a magos do que dentro das igrejas hoje em dia.

Sendo como for, na Direita a direção que tomamos é para a abdicarmos da nossa individualidade em prol de nos unirmos novamente ao divino, ao Todo, a fonte criadora, a Deus. Deixar o eu individual para trás (a morte do ego que muito é discutida dentro da Direita) é buscado como o meio pelo qual retornaremos a ser um com todo o Universo em sua harmonia. Essa união pode ser vista como uma vida em estado de graça e harmonia perfeita com a fonte criativa ou até mesmo a dissolução da nossa alma dentro desse princípio. Assim como uma gota de água se une ao mar, assim nossas almas se uniriam ao divino, não sendo mais uma em si mas se diluindo ao Todo.

Individualização

Em contrapartida direta a isso temos o caminho da Esquerda, que é externo ao coletivo e ao social, no processo da individualização. Se na Direita abdicamos da nossa individualidade em prol dos interesses do coletivo, o grupo acima do indivíduo, na Esquerda temos as críticas e a oposição a isso. Pois, quando formamos as regras de uma sociedade, essas regras sempre formarão também aqueles que serão marginalizados por elas. E, dentro de uma estrutura rígida, se não existir o embate e a crítica promovida por essas figuras deslocadas também não pode existir melhoria e progresso das sociedades em si. O papel adversarial é fundamental pois sem ele não existe questionamento, movimento e nem evolução.

A Esquerda traz tudo que é considerado tabu pelas normas sociais. Tendo em si uma postura indagadora, que desafia e bate de frente. Nela temos a resistência, o combate, os revolucionários em oposição aos reformistas. A destruição da ordem vigente.

Nela está o selvagem e o indomável pois nela está tudo que não pode ser contido ou controlado pela Ordem. Seja ela a humana ou até mesmo a divina. E, contendo o que está fora dos limites da Ordem, nela temos o caos, nossos medos, nossas fobias, o que nos paralisa, o que nos entorpece e também o que nos tira da nossa razão, nossas paixões, instintos e prazeres carnais. Enquanto na Direita o racional e o lógico é exaltado, tendo que ser cultivado e fortalecido para que o intelecto bem desenvolvido e treinado supere o instintivo bruto, na Esquerda nosso lado bestial é integrado ao invés de ser negado. Pois assim, ao invés de buscarmos nos religar ao divino negando a carne, negamos esse componente divino externo e universal para nos conectarmos a nós mesmos individualmente através da carne.

E essa é a diferença de intenção que precisamos ter em mente. Na Direita temos o desenvolvimento da disciplina, da razão e da virtude como um meio para a reintegração com o divino, que é externo e universal. E na Esquerda o desenvolvimento das nossas capacidades questionadoras e opositivas para nos reintegramos a nós mesmos, a nossa individualidade, aos nossos instintos e paixões para que pertençamos a nós mesmos ao invés de pertencer a algo externo ou ao coletivo. É se voltar para dentro e não para fora. Mesmo que, para que sejamos essa versão pura e natural de nós mesmos, precisemos abdicar de sermos integrados a sociedade e a Deus.

Por isso os bodes expiatórios e os grupos marginalizados estão sempre á Esquerda. Os inconformes, os que não se encaixam, seja por natureza ou por opção. Pois isso é assumir uma postura de negação e de resistência. É ir na direção oposta, fazendo o oposto e tendo a intenção oposta em mente. E, como essa postura é uma postura incômoda socialmente, ela vai causar estranhamento. Ela vai causar desconforto. Sendo isso parte do processo.

Existe uma ligação natural entre a Esquerda e figuras espirituais opositórias não porque elas sejam ligadas as sombras ou sejam trevosas e malignas mas sim porque são elas que compartilham da mesma postura de combate, de serem os questionadores, aqueles que viram as costas e se negam a obedecer e a se conformar, como já falamos sobre aqui. São eles que compartilham da mesma lógica de priorizar sua independência acima de tudo, a portando como uma coroa e também como uma arma. É porque essas figuras não se integram e se opõe a Ordem. É sobre soberania.

Na Esquerda a direção que tomamos é abdicarmos do coletivo em prol de nos unirmos a nós mesmos em essência. É o indivíduo se colocando acima dos interesses do grupo. Quebrando os tabus sociais, negando as expectativas, as normas, se afastando mesmo. Inclusive, e principalmente, quebrando as noções da Direita de hierarquia. E, com essa quebra, também vai abaixo a superioridade dos deuses e a visão de que só seremos bons nos desenvolvendo para nos tornarmos unos novamente com eles. Não existe reintegração de separação ou queda dentro da Esquerda. A Esquerda é disruptiva. Ela busca o rompimento e a destruição da Ordem e não a integração a ela.

A Esquerda rompe paradigmas, desfaz barreiras, muda conceitos e costumes, extrapola propositalmente limites colocados pelas normas sociais e demole velhos sistemas para dar lugar aos seus opostos. Ela não é reformista, tendo em em si a postura de só querer mudar algumas coisas mas preservar outras. Em oposição, é revolucionária. Com discurso e ideias combativas, não deixando pedra sobre pedra em seu caminho. É separativa. Causa cisão ao invés de integração.

E ela é tida como radical por causa disso, não por representar um pretenso mal enquanto a Direita representaria o bem. A dicotomia bem x mal pertence as visões e as filosofias da Direita. Onde a hierarquia muitas vezes precisa da mentalidade nós versus eles para se sustentar. Afinal, nenhum poder dentro de uma estrutura hierárquica gosta de ter a existência do seu posto questionada. É mais fácil colocar o questionador como maligno do que permitir seu questionamento e, em última instância, a dissolução do seu próprio poder. Perceba que não é sobre bondade versus maldade mas sim sobre bater de frente contra estruturas de poder. Sejam elas sociais ou espirituais.

E, por natureza, não existe como você estar de ambos os lados ao mesmo tempo. A favor e contra a estrutura simultaneamente. Isso seria em si uma dissonância cognitiva. Não faz sentido pensarmos em nos unir ao coletivo e a fonte criadora universal enquanto também nos separamos delas. Nem sequer em pensarmos fazer uma dessas coisas fazendo um pouquinho da outra conjuntamente para harmonizar. Não existiria nem sequer coerência ou fundamento nisso.

Ou estamos trabalhando, na nossa jornada espiritual, para nos submetermos e entrarmos em plena harmonia com a Ordem como meio de religar o nosso espírito a fonte criadora, retornando a ela e nos universalizando, perdendo a nossa individualidade em prol da nossa união com o Todo, ou estamos aprimorando a individualização do nosso espírito, focando na nossa liberdade e autonomia, nos separando da Ordem e da fonte criadora para seguir uma existência autônoma por nosso próprio direito e poder.

As Vias são sobre isso. Ou você estamos nos aprimorando para uma finalidade ou para a outra. Não tem como alguém se unir se separando, e nem se separar se unindo. Dessa forma, seguir um desses caminhos necessariamente torna impossível seguir o outro ao mesmo tempo. Saiba para qual finalidade você deseja se dirigir, qual é a Grande Obra que você quer realizar, e se dedique a ela.

Pontos de confusão

Dentro do nosso cenário nacional é relativamente fácil nos depararmos com os conceitos tanto da Mão Direita quanto da Mão Esquerda sendo confundidos, ou mal trabalhados. E é aí que precisamos ter em mente a nossa própria história e contexto cultural. Assim como o quanto que até pouco tempo atrás conhecimento sobre ambas as Vias não era algo acessível no nosso país. O Ocultismo aqui sempre foi um nicho muito pequeno que apenas certos círculos sociais possuíam acesso e contato. E a mudança desse cenário é recente demais. Demais mesmo.

Em relação as Vias, é de comum conhecimento que as suas definições e terminologias tiveram seu início no trabalho da escritora e ocultista russa Helena Blavatsky que, por sua vez, procurou se inspirar nas linhas do Tantra, Vama Marga e Dakshinachara, para criá-las a partir da sua própria visão. No entanto, a Mão Esquerda só despontou como o movimento que hoje é a partir da construção da obra de Anton Szandor LaVey, que fundou a Igreja de Satã (Church of Satan) em 30 de abril de 1966. Mesmo existindo estudos possíveis para levantarmos e discutirmos antes dele foi apenas ali, na gênese satânica, que a filosofia ganhou a vida que hoje conhecemos e entramos em contato. Foi a partir daquele ponto no tempo e espaço que todas as outras vertentes que possuímos, do luciferianismo até a demonolatria moderna, se desdobraram.

Sendo que apenas no ano da morte do próprio LaVey, 1997, tivemos pela primeira vez, pelas mãos de poucos pioneiros, o início das tentativas de trazer o Satanismo para as nossas terras. E, com ele, uma semente de ideia sobre a Mão Esquerda (para contextualizar melhor esse período introdutório em solo brasileiro e quem foram essas primeiras figuras, inclusive com suas posturas políticas extremamente criticáveis, indico o livro História do Satanismo de Morbitvs Vividvs).

Então, do pontapé inicial na década de 60 até o primeiro tímido aceno em cenário brasileiro na década de 90 muito foi produzido, debatido e construído a respeito da Via Sinistrae sem que tivéssemos qualquer tipo de acesso. Ainda engatinhávamos no nível mais básico das ideias de LaVey enquanto o cenário no exterior se desenvolvia a plenos pulmões no início dos anos 2000. Quem esteve nessa época teve que, como dizemos, “abrir caminho no meio do mato com facão”. 

Nenhum livro ou obra era traduzida e lançada de forma oficial no mercado brasileiro. As poucas editoras que publicavam materiais sobre ocultismo e esoterismo em nosso território estranhavam e não possuíam nenhum desejo de trazer nada relacionado a Esquerda para cá. Eram as pessoas que, de forma individual e autônoma, iam atrás de entrar em contato com as Ordens em outros países para buscar contato e possíveis filiações. Os livros tinham que ser importados ou pela própria pessoa ou por quem tinha contatos fora. Materiais na internet e pdfs então eram coisas que só iam começar a se desenvolver depois. Sem nenhuma real variedade, inclusive.

Até o presente momento a Bíblia Satânica nunca foi lançada oficialmente no nosso mercado. Títulos de Esquerda só começaram mesmo a ser lançados por aqui através da iniciativa ferrenha de pessoas do meio que iniciaram suas pequenas editoras independentes do final dos anos 2010 pro começo de 2020. De outra forma, nunca seria feito. Tudo o que possuímos oficialmente em nosso território veio desses anos para cá. É pouquíssimo tempo. As temáticas e os assuntos da Esquerda ainda não tiveram tempo e nem espaço para se desenvolver por aqui. Ainda engatinhamos.

Para se ter acesso a uma vasta diversidade de obras e autores de Esquerda ainda é necessário se ter no mínimo inglês como segunda língua para pegar materiais e obras de fora. O que temos ainda é, em termos gerais, introdutivo. E só o temos pela real paixão, convicção e resiliência dos nossos adeptos, que sempre deve ser celebrada e reconhecida. Pois nosso cenário ainda está em ativa construção. Ainda são poucos os nossos autores e poucas as vozes que estão ativamente trabalhando na construção de conhecimento sobre a Via por aqui. E, por isso mesmo, eu sou tão enfático em ensinar aqui no Guia sobre como estudar, como ir atrás e checar informações, como identificar pessoas e grupos que são realmente sérios e os que não são. Precisamos saber navegar esse meio com critério e discernimento.

Afinal, muitas são as pessoas que, justamente por este não ser um meio plenamente estabelecido e ser um assunto ainda muito novo para as pessoas daqui, espalham desinformações na cara dura sobre a Mão Esquerda e sobre suas vertentes levando muitas pessoas a acreditarem por não terem como checar essas informações com facilidade, nem terem ainda o costume de fazê-lo. Assim como, infelizmente, continua sendo comum você ouvir as maiores atrocidades em centros holísticos de Direita onde a galera parou no tempo nas ideias dos anos 80 e absolutamente ninguém sabe o que está falando quando tentam falar da Esquerda (mas adoram usar a fonte Águas de Lindóia para afirmar coisas que tiraram apenas de dentro das próprias cabeças).

Para entender a Esquerda, ouça e consuma conteúdo de quem realmente é de Esquerda com seriedade. Ouça satanistas, ouça luciferianos. E não quem está fora e é alheio a Via. Essas pessoas nunca terão boas definições ou um real conhecimento para passar fora dos seus achismos. Questione o tempo todo o que chega até você. O questionamento é parte intrínseca da Via Sinistrae. E estude. Estude muito. Estude sempre. Pois é isso que nos faz evoluir em nossos caminhos, é isso que nos dá clareza para separar o joio do trigo e é isso que nos proporciona um caminhar com real confiança e autonomia.

Recomendação de fonte e leitura para aprofundamento do tema: Lords of the Left-Hand Path: Forbidden Practices and Spiritual Heresies de Stephen E. Flowers.

Até mais!

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